Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlaçemos as mãos).
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
Dia 29 de Março fomos entender que a vida passa, mais do que fitando o seu curso, mergulhando o corpo na sua alma…
E pode a vida passar em direcção a um qualquer mar distante, sem planos de retorno… mas engana-se o poeta, pois ela deixa sempre a sua marca… no(s) que nos rodeiam =)
Vale a pena passar como o rio, com grande euforia de correr… Não pensemos ainda (para já) nesse longínquo desaguar!!!
Deixa o rio a sua marca em nós… pois esta experiência ninguém nos poderá roubar... ficará presa, mesmo que nos meandros da memória, “para mais tarde recordar (tu ru!!!) =)
Rio Lima (calmo e sereno) num dia de Sol
Abraços Tribais
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